A água potável se trata de um recurso vital, ainda mais para a população de agricultores que dependem desse bem para trabalharem. Apenas no Brasil, cerca de 72% de toda água consumida é utilizada para a agricultura.
Ela é utilizada tanto para a criação de animais, quanto para irrigação de plantações. Em outras palavras, a falta desse recurso pode ser muito prejudicial para esse segmento.
À vista disso, umas das alternativas mais eficientes para fazer uso inteligente da água é a utilização de poços artesianos. Além de darem fim a problemas de estiagem e racionamento, eles também garantem água de qualidade, fornecimento contínuo e economia.
Neste artigo nossa equipe reuniu as principais informações acerca da importância dos poços artesianos para os pequenos agricultores. Boa leitura!
Um poço artesiano se trata de um poço em formato de tubo profundo e vertical que é feito no solo com o objetivo de extrair água. O recurso acaba saindo de forma natural, o que faz o mecanismo também ser conhecido como poço jorrante.
Em termos técnicos, todos os poços que perfuram o solo de modo a captar água são denominados poços tubulares profundos. Esse engenho pode ser classificado em duas formas. O semi-artesiano é quando necessita-se da instalação de um conjunto de equipamentos capazes de bombardear a água, e ocorre após a perfuração. Esse tipo de poço costuma ter entre 20 a 60 metros.
Enquanto isso, um poço artesiano propriamente dito se trata daquele que, quando perfurado, a pressão da água é suficiente para fazer com que a água suba até a superfície, e é por isso que ela é jorrada de forma natural. Encontrar esse tipo de poço é bastante raro, visto que a maioria necessita de um conjunto de bombardeamento a fim de captar água.
Essa obra de engenharia precisa sempre estar de acordo com as normas 12212 e 12244 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e ser regularizada por lei. É de extrema importância que essas regras sejam para proteger o meio ambiente de modo a garantir a segurança e a qualidade do poço.
A origem da água extraída é uma questão de extrema importância, visto que depende mais do tipo de poço e da profundidade dele. O recurso pode ser captado do lençol freático ou de um aquífero, em camadas de solo rasas ou rochosas, e sedimentares profundas. Todos esses fatores podem impactar na quantidade e qualidade da água obtida.
Poços rasos costumam estar sujeitos a condições climáticas e a presença de água ou umidade. Por exemplo, durante a época de seca, a água do poço pode ser reduzida drasticamente até secar. Isso significa que poços artesianos são comumente impróprios para consumo.
A água de poços semi-artesianos entre 20 e 60 metros geralmente vem do lençol freático, o mesmo que poços rasos, mas não é mais considerada água "superficial".
Depois de perfurar esta primeira camada de solo potencialmente contaminada, cerca de 20 metros, se o poço for revestido, a água é geralmente mais segura do que um simples poço raso.
Um poço artesiano com mais de 60 metros obtém água de um aquífero ou de fendas em formações rochosas cristalinas profundas. Normalmente, apenas cerca de 20 metros da primeira camada de solo é revestida com algum material impermeabilizante (como plástico ou tubo de aço) depois que o furo for feito. O revestimento então é cimentado para que qualquer água contaminada não possa cair no poço.
Por outro lado, a água coletada em grandes profundidades é naturalmente filtrada por rochas e/ou sedimentos, portanto raramente é imprópria para consumo – exatamente o oposto dos poços rurais ou rasos.
A água dessa camada mais profunda requer pouco ou nenhum encanamento, normalmente possui maior pureza microbiana e mais sais minerais, geralmente é adequada para consumo humano e é amplamente utilizada em residências, apartamentos e empresas.
Por ser um poço mais complexo, sua construção requer maquinário específico capaz de perfurar formações rochosas e sedimentares, ocupando o espaço de pelo menos dois caminhões, ou uma área de aproximadamente 7 metros de largura. O local onde o poço será construído necessita comportar a estrutura de tal maquinário.
A perfuração não costuma ser demorada, dependendo das características geológicas do terreno e das condições climáticas. No geral, variam entre 2 e 20 dias.
Por exemplo, poços profundos que armazenam água de formações rochosas são comumente mais fáceis de perfurar se comparados com os poços sedimentares.
Primeiro, a vazão de água deve ser igual ou maior que a necessidade do sistema para irrigar. Se a bomba do poço disponibilizar menos água que o ideal para a irrigação, todo o sistema poderá ser afetado. Assim, vamos exemplificar: se a vazão adequada para irrigação é de 12 mil litros por hora, o poço deve ter a mesma vazão ou maior.
Outro ponto importante a ser estudado é se o nível dinâmico do poço artesiano tem a profundidade necessária para bombear água. A diferença de água até a superfície deve ser somada aos demais componentes. Entre eles, a diferença de altura da área, a pressão de operação, a distância do ponto de captura e se há perda durante o processo de irrigação.
Se o poço artesiano não tiver a vazão ideal. Você precisará usar uma bomba no poço para entregar a água ao reservatório. Outra bomba para irrigar. O sistema é mais econômico e garante maior potência.
Em geral, a melhor forma de irrigar com água de poço artesiano dependerá de fatores específicos do seu sistema de irrigação.
Ressaltamos que todo tipo de poço necessita estar de acordo com a regularização, caso contrário, ele será considerado clandestino. Nessa condição, o proprietário do local ficará sujeito à multa e interdição. Ademais, poços clandestinos também podem ser enquadrados como crimes ambientais.
Empresas de perfuração dignas de respeito realizam o processo de regularização junto com seus clientes. Ou seja, buscam a licença ambiental de perfuração antes da construção do poço.
Não tenha dúvidas e contrate uma empresa comprometida com profissionalismo e responsabilidade. Entre em contato com a Geodril e faça seu orçamento, clique aqui!